EE AZEVEDO JÚNIOR O PALCO DA INDISCIPLINA

Imagine você como sendo um professor, numa determinada escola, dando a sua aula sossegado, de repente algum aluno faz um abaixo-assinado para retirar da escola uma coleguinha especial que perturba muito a classe; ai coloca-se o nome dos outros alunos no abaixo assinado, inclui o nome do professor, faz um rabisco como sendo a assinatura deste professor e deixa-o sobre a carteira.

Esta aluninha só passa a ser especial a partir daí, porque seus familiares não haviam comunicado o fato a ninguém até aquela data. Esta aluninha toma o abaixo-assinado de seus colegas, coloca-o na mochila, leva para casa e o entrega aos seus familiares.

Sua família, de posse do abaixo assinado, comparece à escola, fora do período de aula do professor, mas dentro do período de trabalho de uma determinada Vice-Diretora. A mãe da aluna faz uma queixa deste professor, à Vice- Diretora, acusando-o de ser o autor do abaixo-assinado . A Vice-Diretora, gestora tendenciosa, unilateralista , incompetente na mediação conflitos, não só redige a queixa, como dá respaldo à família, ao reconhecer aquele documento como sendo o abaixo-assinado de exclusiva autoria do professor em questão.

O padrasto da menina especial, de posse deste documento redigido e respaldado pela Vice-Diretora, acompanhado de um vereador, com objetivos de extrair dividendos sócio-político-econômicos, vão à escola com a TV Band e fazem uma reportagem enganosa, por meio do sensacionalista Datena, com uma versão unilateral, onde o professor não aparece no filme, como que se uma moeda possuísse uma lado só.

A reportagem ardilosamente montada dá um tom dramático ao episódio, no sentido de comover as pessoas em torno de uma questão tão comovente, como é o caso de uma criança especial. Além da Rede Band, a família da menina especial, visando promoção leva o fato, para ser noticiado em outras emissoras e jornais, tais como TV Tribuna, Rede Record, etc. Houve uma grande repercussão do caso, tanto local, como nacional e até mundial.

Com base no fato veiculado na mídia as pessoas passaram a hostilizar, xingar e ameaçar o professor, que teve que se afastar da escola e se recolher ao seu domicílio, para preservar a sua vida.

Este fato lamentável, que gerou muito sofrimento ao professor e a sua família, não poderia ter acontecido com nenhum professor, em nenhuma escola. Mas infelizmente veio ocorrer, na EE Azevedo Júnior ( onde já foi o templo do saber, mas que se transfoirmou no palco da indisciplina e da violência), com professor Maurício que é o criador do MOVIPAZ, Movimento para Paz na Terra. ( MARAPA )