A LEI DO TROGO AUTO EGOCRÁTICO CÓSMICO COMUM

As religiões convencionais, quase sempre mercadológicas, por se constituírem em instituições que estabelecem comércios de orações, de ritos, de livros, de artigos de fé, de media,etc., ao longo da história nunca viu com bons olhos os gnósticos. Isto se deu, em virtude de os gnósticos possuírem um conhecimento que os tornava uma ameaça a todo este tipo de coisa.

Além do mais historicamente os gnósticos sempre foram uma ameaça a todos aqueles religiosos que utilizam as instituições religiosas para se promoverem política, econômica e socialmente, usufruindo vantagens, poderes pessoais e políticos. Os gnósticos são conhecedores das leis naturais e sempre souberam que o mundo natural é regido por 48 leis; e que entre estas está a Lei do Trogo-auto-ego-crático Cósmico Comum. Por esta lei a natureza administras as suas economias, as suas energias. Por esta lei, que atende às necessidades da economia natural, todo organismo se constitui num vetor de fruição de energia, ao alimentar-se e servir de alimento, ao devorar e ser devorado, ao nutrir-se energia provinda outros seres e transmitindo esta energia a outros, ao servir de alimento destes, ao longo da Cadeia Alimentar. 

Pelas leis de evolução e involução já vimos, em lições anteriores, que durante O Grande Dia Cósmico ou Mahamvantara, a Roda do Sansara gira 324.000 vezes. O que nos permite dizer que tragamos e somos tragados, devoramos como predadores e somos devorados como presas, 324.000 vezes, durante a existência do mundo. Agora estamos devorando cadáveres de animais e vegetais, que nos devoraram no passado e irão nos devorar no futuro.

Aprendemos em lições passadas que Sol é um grande gerador de energia e a Terra é um grande transformador desta. A Terra não gera se quer um quanta de energia. A Terra não gera energia, apenas a transforma-a. O Sol é que gera energia e usa o transformador terra, para a transformá-la, mediante a Lei do Trogo-auto-ego-crático Cósmico Comum. Este princípio, cientificamente está elucidado pela Lei de Conservação de Energia, estabelecida pelo gnóstico Lavoisier, reafirmada e matematicamente equacionada por outro gnóstico chamado Einstein. Lavoisier a enunciou assim: "Na natureza(Terra), nada se perde, nada se cria, tudo se transforma". Einstein a equacionou assim: .

Nesta dinâmica holística de transformação de energia a energia gerada pelo Sol é absorvida pela planta, por meio da fotossíntese. Esta energia passa aos animais que tragam os vegetais e chega aos seres humanos tragam tanto os vegetais como outros animais. Portanto, a  energia que está em nós hoje, aqui e agora, um dia esteve no Sol, onde foi gerada e chegou na gente após ter sido transformada pela Terra e migrado através do reino mineral, vegeta e animal, num eterno ciclo dinâmico, para que todos nós, os demais seres vivos e a natureza coexistamos simultânea e interdependentemente, na grande Teia da Vida.

A existência de todos seres vivos se constituem numa divina comédia, neste grande vale de lágrimas que é Terra. Um mundo de expiação, onde a morte de uns alimenta vida de outros, a dor de alguns garante o prazer de outros, etc. Assim, no reino animal, a paz só existe no todo sistêmico e não nas partes. O todo para mantêm o seu equilíbrio dinâmico por de suas partes que se antagoniza, como reino animal, por exemplo, onde a euforia de um predador que se alimenta, se sustenta na agonia da presa que sucumbe em meio a suprema dor. Neste momento que vocês está lendo este textos quantos animais estão sendo conduzidos ao matador, sendo mortos hoje, para alimentar a vida de amanhã. Paralelamente numa floresta, no mar, num rio ou qualquer outro ecosistema, neste momento está travando verdadeiras batalhas, em contínuas guerras por alimento que vem da morte para assegurar a vida. Neste Reino Terrestre não há paz contínua e por isto o Mestre dos Mestres disse: "O meu reino não é deste Mundo".

Para compreendermos a grandiosidade e os mistérios que envolvem a Lei do Eterno Trogo Autoegocrático  Cósmico Comum e questão do vegetarianismo vamos ler com atenção o texto abaixo, do V.M. Samael Aun Weor:

"Reflitam nisto, irmãos, porque é bastante interessante. Obviamente, sabemos que existe a lei chamada O Eterno Trogo-auto-egocrático Cósmico Comum. Esta lei advém do Sagrado Okidanock, onipresente e onipenetrante. Quero que saibam que a Lei do Eterno Trogo-auto-egocrático Cósmico Comum tem dois fatores: tragar e ser tragado; mútua alimentação recíproca de todos os organismos. O peixe grande sempre comerá ao pequeno e todos os organismos vivem de todos os organismos. E, por mais vegetarianos que sejamos, quando falecermos, nosso corpo físico será comido pelos vermes, de acordo com a lei do Eterno Trogo-auto-egocrático Cósmico Comum. O vegetarianismo de fato vai contra esta grande Lei do Eterno Trogo-auto-egocrático Cósmico Comum. Tal lei se desenvolve de acordo com a Lei do Eterno Heptaparaparshinoch, isto é, de acordo com a Lei do Sete; e também de acordo com a Lei do Santo Triamazikamno, isto é, de acordo com a Lei do Três. Em nome da verdade, devo dizer que existe uma grande lei que se poderia denominar assim: LEI DO ETERNO TROGO-AUTOEGOCRÁTICO CÓSMICO COMUM. Tal lei tem dois fatores básicos, fundamentais: comer e ser comido. Alimentação recíproca entre todos os organismos. Sem dúvida, o peixe maior sempre tragará o menor. Nas selvas profundas, o mais fraco sempre sucumbirá diante do mais forte; é lei da vida… Por mais vegetarianos que fôssemos, na negra sepultura nosso corpo seria devorado pelos vermes. Assim se cumpre a Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. Todos os organismos vivem de todos os organismos. Se descermos ao interior da terra, descobriremos um metal que serve de centro de gravitação para as forças evolutivas e involutivas da natureza. Quero me referir de forma enfática ao cobre. Se aplicarmos o fator positivo da eletricidade a esse metal, por exemplo, poderíamos evidenciar com o sexto sentido, processos evolutivos maravilhosos nas moléculas e nos átomos. Porém, se aplicarmos a força negativa, veremos o inverso, processos involutivos bastante parecidos com os da humanidade decadente de nossos dias. A força neutra manteria o metal em um estado estático ou neutro. A radiação do cobre também é transmitida para outros metais que se encontram no interior da terra e vice-versa, as radiações deles são recebidas pelo cobre. Portanto, os metais, no interior da terra, alimentam-se reciprocamente. Eis aí a Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. É maravilhoso saber que a radiação dos metais, das entranhas da terra, onde se desenvolvem, é transmitida para os outros planetas. Elas viajam até as entranhas vivas dos planetas vizinhos do nosso sistema solar. Os metais contidos nas entranhas desses outros planetas recebem tais radiações e por sua vez também irradiam suas ondulações energéticas, as quais chegam até o interior do nosso planeta para alimentar os metais que ali estão. Todos os mundos vivem de todos os mundos. Isto é indiscutível, evidente, manifesto. Sobre esta lei de recíproca alimentação planetária fundamenta-se o equilíbrio cósmico. Interessante não é verdade? Os mundos, alimentando-se uns dos outros, vivendo uns dos outros, se ajustam num equilíbrio planetário maravilhoso e perfeito. A água nos mundos é, diríamos, o elemento básico para a cristalização desta grande Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. Pensemos por um momento no que seria de nós, do nosso planeta, das plantas e de todas as criaturas animais se a água acabasse, desaparecesse, se evaporasse… Nosso mundo se converteria em uma grande lua, em um cadáver cósmico, não cristalizaria a grande Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. As criaturas faleceriam de fome. Esta grande lei processa-se de acordo com as leis do Santo Triamatzikano (o Santo Três) e do Sagrado Heptaparapharshinock (a Lei do Sete). Observe como estas leis se processam: um princípio ativo, por exemplo, aproxima-se de um princípio passivo. Para ser mais claro, a vítima é tragada pelo princípio ativo. Esta é a lei, não é verdade? O princípio ativo seria, diríamos, o pólo positivo, o princípio passivo seria o negativo e um princípio que conciliasse a ambos seria a terceira força. A primeira é o Santo Afirmar, a segunda, o Santo Negar e a terceira, o Santo Conciliar. Esta última concilia o afirmar com o negar e a vítima é devorada, claro que por quem lhe corresponde de acordo com a própria lei, entendido? O tigre traga, por exemplo, ao humilde coelho. O tigre seria o Santo Afirmar, o coelho seria o Santo Negar e a força que concilia a ambos, o Santo Conciliar. Assim, se realiza a Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. A águia seria o Santo Afirmar, o pobre pinto seria o Santo Negar. Ela o traga e a terceira força, o Santo Conciliar, concilia ambos como um todo único. Que isso é cruel, sim, aparentemente… mas que vamos fazer? Esta é a lei dos mundos. Esta lei existiu, existe e existirá sempre! Lei é lei e a lei se cumpre por cima das opiniões, dos conceitos, dos costumes etc. Continuemos, porque temos que nos aprofundar mais neste assunto. De onde vem realmente esta Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum? Digo-lhes que vem do ativo Okidanok onipenetrante, onisciente, onimisericordioso… E de onde emana, por sua vez, este ativo Okidanok? Qual é a sua origem? Sua causa ou origem não é outra que o Sagrado Absoluto Solar. Logo, do Sagrado Sol Absoluto emana o Santo Okidanok. Ainda que ele esteja dentro dos mundos, não fica envolvido por eles. Não pode ser aprisionado. Para a sua manifestação criadora, precisa desdobrar-se nas três forças conhecidas como positiva, negativa e neutra. Durante a manifestação, cada uma destas três forças trabalha independente e separadamente, mas sempre unida a sua origem que é o Santo Okidanok. Depois da manifestação, os três fatores ou três ingredientes, positivo, nagetivo e neutro, voltam de novo a fundirem-se, unirem-se, com o Santo Okidanok. No fim do Mahavantara, o Santo Okidanok, íntegro, completo o total, se reabsorve no Sagrado Absoluto Solar. Vejam pois a origem do Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. Partindo deste princípio, o vegetarianismo fica de fato sem base. Os fanáticos do vegetarianismo fizerem dele uma religião de cozinha, o que é lamentável. Os grandes mestres tibetanos não são vegetarianos. Quem duvidar que leia o livro intitulado Bestas, Homens e Deuses, escrito por um explorador polaco. Ele esteve no Tibete, foi recebido pelos Mestres e constatou curiosamente que em tais banquetes e festins havia carne de touro, a qual se constituía no alimento básico. As minhas palavras parecerão absurdas aos fanáticos do vegetarianismo, mas alegrarão a Ossendowsky, o autor do livro citado, porque verá que eu compreendi este importante aspecto. Absurdo afirmar que os grandes Mestres do Tibete, são vegetarianos. Quando o grande Iniciado Saint Germain, o príncipe Rakoczy, o grande Mestre da Loja Branca que dirige o Raio da Política Mundial, trabalhou durante a época de Luís XV, não se apresentou como vegetariano. Viram-no nos festins comendo de tudo. Alguns até comentam como saboreava a carne de frango. De onde saiu, portanto, esta coisa de vegetarianismo? Indiscutivelmente, a escola vegetariana está contra o Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum. Por outro lado, as proteínas animais de modo algum podem ser desprezadas. São indispensáveis para a alimentação. Eu fui um fanático vegetariano e em nome da verdade digo-lhes que fiquei desiludido com o sistema. Ainda me lembro quando quis tornar um pobre cachorro cem por cento vegetariano. Naquela época ainda morava na Serra Nevada. O animal aprendeu e praticou o sistema vegetariano, mas quando aprendeu, morreu. Pude observar os sintomas que aquela criatura apresentava antes de morrer. Mais tarde, já na República de El Salvador, senti os mesmos sintomas quando voltava para casa. Subindo por uma comprida rua que mais parecia ser vertical do que horizontal, já que era bastante inclinada, suava espantosamente. A debilidade aumentava horrivelmente. Acreditei que ia morrer. Não me restou outro remédio do que chamar a mestra Litelantes, minha esposa, e pedir-lhe que assasse um pedaço de carne de boi. Ela o fez e eu comi a carne. Senti as energias voltarem ao corpo, senti que voltava a viver… Desde então me desiludi com o sistema. Conheci aqui no México o diretor de uma escola vegetariana. Conheci-o no restaurante vegetariano, era um alemão… Seu corpo foi se debilitando espantosamente, terrivelmente, até apresentar os mesmos sintomas daquele cachorro do meu experimento. O infeliz senhor, por fim, terrivelmente debilitado, morreu. Conheci também a Lavagnini, um iogue, astrólogo e não sei que mais. Era um fanático vegetariano insuportável. Representava a Universidade da Mesa Redonda aqui na capital do México. Seu organismo debilitou-se terrivelmente com o vegetarianismo, apresentou os sintomas do pobre cachorro do meu experimento e morreu. Assim, pois, caros irmãos, saibam que a Lei do Eterno Trogo Autoegocrático Cósmico Comum existe e que é inútil tentar escapar desta Santa Lei. Ela emana do ativo Okidanok e não se pode alterá-la ou modificá-la. Não quero com isto dizer que devemos nos tornar exageradamente carnívoros, não. Sejamos equilibrados. O dr. Krumm-Heller dizia que necessitamos comer uns 25% de carne aproximadamente entre os alimentos. Estou de acordo com o Mestre Huiracocha nesta cifra. Repito: por mais vegetarianos que nos tornemos, a lei de cumprirá quando baixemos à sepultura. Os vermes comerão nosso corpo físico, gostemos ou não. Lei é lei, não é verdade? As vacas são cem por cento vegetarianas e sem dúvida, como já disse um grande Iniciado, jamais vimos uma vaca iniciada. Se com deixar de comer carne nós nos autorrealizássemos a fundo, asseguro-lhes que, ainda que morresse, deixaria de comer carne, aliás todos deixariam de comer… Mas ninguém se torna mais perfeito porque deixou de comer carne. Alguns dizem: como vou meter dentro do organismo elementos animais, se estou na senda da perfeição? Esses que dizem tais coisas ignoram a sua própria constituição interna. Melhor comer um pedaço de carne do que continuar com os agregados psíquicos animalescos que carregam em sua psique… O organismo humano tem como base um corpo vital (ou Lingam Sarira) do qual os teósofos falam. Mas, além dele, o que existe nos organismos desses humanoides vivos e intelectuais? Os agregados animalescos, aqueles agregados psíquicos que personificam nossos erros, os bestiais monstros das nossas paixões. Pois bem, mais vale eliminar esses monstros do que preocupar-se com o pedacinho de carne servido à hora da comida. Quando comemos a carne de boi ou de galinha não nos prejudicamos de forma alguma, mas esses agregados bestiais que carregamos não somente nos prejudicam como ainda, isto é que é o pior, prejudicam os nossos semelhantes. Por acaso é pouca coisa a ira? A cobiça? A luxúria? A inveja? O orgulho? A preguiça? A gula? Que diremos de todas estas feras que levamos dentro e que se manifestam sob a forma de calúnias, murmuração, intrigas etc. Melhor que não lavemos tanto as mãos nos presumindo de santos… Chegou a hora de nos tornarmos mais compreensivos. Importa morrer em si mesmo, aqui e agora. Não quero tampouco negar a seleção de alimentos. De modo algum eu aconselharia, por exemplo, a carne de porco. Já se sabe que este animal é leproso e que tem uma psique demasiado brutal, a qual prejudica o nosso organismo. Convém o alimento sadio: a carne de rês, de galinha, porém, jamais chegar ao exagero porque os excessos são danosos e prejudiciais. Cremos que o que foi dito até aqui a respeito do vegetarianismo já é o suficiente como orientação para se saber como alimentar o corpo. Não se esqueçam principalmente de manter tudo dentro de um equilíbrio perfeito. Isto é tudo".

QUESTÃO DE ESTUDO

Após a leitura deste texto, acesse www.agsaw.com.br, assista aos vídeos do tema 54 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo A LEI DO TROGO AUTO EGOCRÁTICO CÓSMICO COMUM.