O SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE

Os Veneráveis Mestres Samael Aun Weor e Rabolú afirmaram enfaticamente que quando se cobra pelo verdadeiro ensinamento gnóstico, quando se divulga a gnose por intermédio de livros vendidos a preços que vão além dos custos, quando se cobra para proferir conferências, palestras, seminários, etc., cai-se no mundo da comercialização absurda de coisas sagradas. Quem assim age é um traidor, que sacrifica humanidade ao invés de sacrificar-se por ela, se ganha carma, não desperta a consciência e conseqüentemente não liberta-se do mundo das infelicidades.

O verdadeiro ensinamento já pertence à humanidade, outorgado por Jesus Cristo. Portanto, ela não precisa pagar por aquilo que já lhe pertence. malditos são todos aqueles que vendem as coisas sagradas, que comercializam os ensinamentos gnósticos, que tiram proveitos financeiros das coisas gnósticas, de tudo aquilo que os Mestres da bendita Loja Branca construíram gratuitamente, em cumprimento dos requisitos do Terceiro Fator de Revolução da Consciência, etc

O comércio de coisas sagradas não é permitido pela Loja Branca aos gnósticos, é proibido à gnose. Já não chega às mais diferentes ordens religiosas que vendem o sacramento do batismos, cobram pelos casamentos, pelas consagrações, pelas unções, pelos rituais, pelas missas e cultos, etc., através de um comércio mercenário que sacrifica os seres humanos e desonra a humanidade.

Seria impossível imaginar Jesus Cristo cobrando os seus maravilhosos ensinamentos! Quanto deveria custar o Pai Nosso, o Sermão da Montanha, os milagres, as curas, etc? Jesus não quis em nenhum momento sacrificar a humanidade, mas sim sacrificar-se por ela. E assim, nos amou intensivamente com toda força de sua alma e de seu coração, de tal forma que, por nós, sacrificou-se ao limite de sua própria vida!

Jesus Cristo em sua infinita bondade deixou-nos gratuitamente, através dos seus apóstolos, o seu maravilhoso ensinamento de incalculável valor, por meio de um mandamento para que assegurasse a gratuidade destes também aos nossos semelhantes: "Dai de graça aquilo que de graça recebestes".

Jesus não cormercializava os seus ensinamentos . Para ele os ensinamentos se revestiam de um sagrado e precioso valor inestimável: "Não atireis coisas sagradas(ensinamentos) aos cães e nem jogueis pérolas ( ensinamentos) para os porcos".

O Sacrifício pela a Humanidade se constitui no Terceiro Fator de Revolução da Consciência prenunciado pelo VM. Samael Aun Weor, que se compõe de duas partes: Caridade Material e Caridade Espiritual. A caridade material se constitui numa provisão material, para prestar assistência imediata, através de doações de comidas, agasalhos, dinheiro, remédios, trabalhos voluntários, etc, aos nossos semelhantes, com objetivo de aliviar as necessidades físicas de fome, frio, abrigo, etc.

A caridade universal se constitui numa obrigação de todo concidadão do mundo dotado de compassividade, cuja prática a sociedade atual está em débito, pois aumenta a cada dia, nos quatro cantos do mundo, o número de pessoas desassistidas, que mora na rua, dormem ao relento, passam frio, passam fome e não quem alivia a sua dor, sofrimento e angústia!

Se cada um de nós fosse revestido de um pequeno fragmento da compassividade de São Francisco de Assis, seria mais que impossível encontra um irmão dormindo numa calçada fria!

Ao bem da verdade, a caridade universal, seja ela material ou espiritual, só se delineia como Terceiro Fator de Revolução da Consciência, Sacrifício pela Humanidade, quando, configurada com extremo esforço, com sacrifício, por parte do agente compassivo. Assim, o tostão da viúva se traduz em Sacrifício pela Humanidade, quando doado caritativamente, pois vai lhe fazer falta. Por outro lado o mesmo não se verifica o milhão do homem de posse.

A caridade material nos confere darma também material e a espiritual, darma espiritual. Só se pratica o Terceiro Fator de Revolução da Consciência e adquire darma espiritual, aquele que se sacrifica para passar gratuitamente os ensinamentos deixados pelos Veneráveis Mestres da Loja Branca. Aquele que comercializa, direta ou indiretamente, o ensinamento não adquire darma, pois não se sacrifica pela humanidade e ao vender já recebeu pelo serviço que prestou.

A verdadeira senda de Deus necessita de obreiro revestido de compassividade, que esteja disposto a sacrificar-se pela humanidade, para não sacrificá-la ainda mais!

A forma mais elevada de prática do Terceiro Fator de Revolução da Consciência consiste em sacrificar para levar o ensinamento da verdade aos nossos semelhantes, para que eles se libertem da condição de agentes dependentes da compassividade, receptores do produto dos sacrifícios de outrem, através da caridade universal, e passem a gentes compassivos também, doadores de solidariedade, amor e paz.

Só se qualifica para prática do Sacrifício pela Humanidade o ente compassivo, aquele que se compadece, que revestido de alteridade participa dos sofrimentos alheios.

Precisamos ampliar e exprimir a nossa compaixão, para ter um olhar e um carácter compassivo ao bem da humanidade.

A caridade material livra, temporariamente, o agente receptor da sua necessidade premente. A caridade material fornece o peixe ao agente receptor que está com fome, dando-lhe uma estabilidade provisória. Logo ele volta a ter fome novamente e ciclo vicioso se repete indefinidamente. Enquanto que a caridade espiritual, na forma de ensinamentos, liberta-o para sempre, ao ensinar-lhe a pescar o peixe para satisfação de suas necessidades.

O Sacrifício pela Humanidade se traduz naquilo que podemos e devemos fazer por nossos semelhantes. Ninguém entre os seres humanos está isento da necessidade de amar e de ser amado. Para exercitar e ampliar a nossa compaixão precisamos amar nossos semelhantes, porém temos que demonstrar o nosso amor com fatos concretos, claros e definitivos.

Para construir e solidificar a nossa consciência não basta dizer que se ama, precisamos estar num eterno estado de prontidão para servir com fatos concreto os nossos semelhantes naquilo que eles necessitam. Sacrifício pela Humanidade, na prática, acaba sendo diferente da mera caridade. Na medida que caridade é uma obrigação nossa para com o nosso próximo. O sacrifício já é mais profundo, por ser algo voluntário, que Implica em sacrificar alguma coisa nossa importante para nós, que nos faz falta, como lazer, tempo, energia e até a própria vida, em benefício da humanida

Aprendemos com os Veneráveis Mestres Saw e Rabolú que a humanidade é uma grande família, onde todos os seres humanos, sem distinção de raça, credo, casta ou cor, se constituem uma só coisa, que coexistem de modo simultâneo e interdependente com os demais seres bióticos e abióticos do planeta, tecendo o fio da vida.

O melhor que podemos fazer para qualquer membro de nossa família é levar-lhe a luz do conhecimento, mostrar-lhes o caminho, a fim de que ele também possa caminhar em direção Liberdade

Os Veneráveis Mestres da Loja Branca nos ensinaram incansavelmente o caminho que nos leva à liberdade, ao amor e à paz, ressaltando que se quisermos ser felizes, precisamos lutar pela felicidade dos outros, que quanto mais se dá, mais se recebe. Mas que, porém, o que nada dá, até o que não tem lhe será tirado.

Na construção e exercício da compaixão, precisamos querer bem e amar a todos os nossos semelhantes e não apenas quem nos ama, como qualquer um faria, mas também aos que nos odeiam. A verdadeira compaixão consiste em amar não só os que nos amam porque nos compreendem, mas amar sobretudo aqueles que nos odeiam porque não nos compreendem.

Devemos sacrificar para que conhecimento gnóstico possa chegar gratuitamente ao nosso semelhante, para produzir transformações interiores em cada indivíduo que o colocar em prática efetivamente, para formar homens e mulheres íntegros, verdadeiros e completos, o que se configura em sacrifício pela humanidade, sem sacrificá-la ainda mais. Para aprendermos mais vamos ler os ensinamentos do VM através dos textos abaixo:

"O sacrifício pela humanidade é o 3° fator de revolução da consciência, e consiste na entrega, sem distinção ou discriminação de qualquer espécie e sem exigir ou mesmo esperar nada em troca, dos conhecimentos necessários para se fazer a revolução da consciência, ou seja, os Três Fatores de Revolução da Consciência a todas as pessoas.

A palavra sacrifício é a junção das palavras sacro (sagrado) e ofício. Logo significa um trabalho superior ou mesmo divino. Disso temos vários exemplos em toda a história. Temos o exemplo de vários Mestres ou Avataras que entregaram esse conhecimento aos povos de suas épocas através de pregações, escritos, livros, escolas que fundaram, etc. sem jamais exigir algo em troca de ninguém.

O grande Mestre Jesus Cristo nos ensina precisamente isso na passagem bíblica na qual não aceita e ordena para que sejam doadas aos mais pobres as moedas arrecadadas por Judas Iscariotes de vários seguidores.

Cobrar por algo que é universal, que é um legado divino a todos os seres humanos, é um absurdo para o qual não existe justificativa.

Infelizmente existem diversas instituições, organizações, escolas, etc., que cobram para repassar aos demais esse conhecimento universal e que não é propriedade exclusiva de nenhum ser humano.

Para isso utilizam das mais variadas justificativas, como se isso fosse motivo suficiente para trair os princípios e os Mestres gnósticos de todas as épocas e converter esse sublime ensinamento em um abominável comércio.

Por isso alertamos as pessoas para que não se deixem enganar por falsos profetas e falsas escolas que de alguma forma comercializam o conhecimento gnóstico, vendendo o que os autênticos Mestres deixaram gratuitamente como legado para toda a humanidade.

Esses casos de excecrável comércio de ensinamentos, que além de tudo por várias vezes estão adulterados, não são de forma alguma respaldados pela Justiça Divina, e os que se ocupam dessas atividades nada têm a ver com a verdadeira Gnosis.

“Pelos frutos os conhecereis” - “De modo algum desejamos nós fazer da Gnose um negócio.
Fora as finanças do Gnosticismo Universal!
Só queremos uma coisa: amar profundamente a humanidade.”
(V.M Samael Aun Weor)


Existem várias formas de se sacrificar pela humanidade doente:

- ensinando esse conhecimento às pessoas com as quais convivemos diariamente e que se interessem pelo assunto, porém nunca se esquecendo que devemos sempre respeitar o livre arbítrio de todos.

- recebendo e praticando esses ensinamentos, pois assim, naturalmente, servimos de exemplo para os demais.

- indicando às pessoas interessadas onde obter esse conhecimento, por exemplo através deste site, dos livros e demais materiais que estão disponíveis para download.

Uma pessoa que aprende apenas para si mesma é considerada, perante a Justiça Divina, egoísta e sem compaixão. O ascenso de uma pessoa assim é muito difícil.

Também podemos concluir que o contrário de sacrificar-se pela humanidade é sacrificar a humanidade. Por isso nunca devemos:

- jamais, em hipótese alguma, cobrar ou mesmo esperar algo em troca pela entrega desse conhecimento.

- receber esse conhecimento e não praticá-lo. Isso inevitavelmente, ainda que tentemos disfarçar, em algum momento será descoberto na forma de más ações e exemplos e isso somente ajudará a desencorajar as pessoas a praticar esses ensinamentos.

- ocultar as fontes onde sabemos que as pessoas podem obter esse conhecimento.

- ingerir, oferecer ou comercializar bebidas alcoólicas e muito menos substâncias alucinógenas e entorpecentes. Sobre isso ver o tema O álcool e as drogas"( Divina Ciência ).


QUESTÃO DE ESTUDO

Após a leitura deste texto assista às vídeo aulas e vídeos textos do tema 57 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo O SACRIFÍCIO PELA HUMANIDADE

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