A DIVINA COMÉDIA NOS INFERNOS DANTESCOS

A toda pessoa humana se consigna 108 existências como ser humano. Ao findar a última existência, se não foi feita a revolução da consciência, através dos Três fatores de Revolução da Consciência, de forma voluntária, a alma é obrigada adentrar nos mundos infernais para passar pela segunda morte, de modo compulsório, da qual falara Jesus Cristo. Entra-se no abismo através do dentel do primeiro círculo, que é o Limbo, percorre-se os sete círculos seguintes até se chegar ao nono círculo, onde termina a operação da segunda morte, de modo compulsório, com muita dor e indescritíveis sofrimentos.

Ao se ingressar na involução submersa da natureza, desce no espaço infradimensional lentamente, de círculo em círculo, ressaltando muito especialmente naquela zona onde especificamente se encontra seu pior delito.

Não é verdade que quando morrermos, vamos para o inferno. Ao bem da verdade, nós já moramos lá. Agora precisamos construir com urgência a nossa saída de lá, começando por compreender exatamente a posição onde ali nos encontramos agora. A multiplicidade de agregados psíquicos - que gera os nossos defeitos, que se relaciona com os diverso tipos delitos que praticamos contras as pessoas, contra a natureza, contra os seres vivos, contra a gente mesmo - já está vivendo nos abismo, em sua correspondente região submersa, ao longos dos nove círculos, ao mesmo tempo em que vivamos sobre a face da Terra, de maneira interdependente.

Se não dissolvermos o ego em sua totalidade, de modo consciente e voluntário, teremos que descer compulsoriamente ao abismos, para involuir e ressaltar em cada círculo dantesco onde estão fincadas as raízes dos nossos eus. Ao concluir o ciclo das 108 existências que são atribuídas a nossa alma sobre a face da Terra, descemos compulsoriamente com a onda involutiva, ainda se tenha belas virtudes.
Por outro lado, nos conforta saber que a morte dos defeitos se constitui numa real possibilidade de prolongamento da nossa última existência, pois assim pronuncia o VM. Samael  Aun Weor: 

"Se alguém, apesar de haver cumprido seu ciclo de 108 existências, entra na Senda do Fio da Navalha e desencarna, achando-se no real caminho, obviamente será ajudado, lhe serão concedidas novas existências, com o propósito de que consiga sua auto-realização íntima. Mas, se desviar-se do caminho secreto, se renegar, se não dissolver o Ego e reincidir em seus mesmos delitos, inevitavelmente cairá no abismo de perdição".

No Primeiro Círculo Infernal ou Limbo Dante, o velho florentino, encontrou morando nesta região as almas de todos aqueles inocentes que morreram sem haver recebido as águas do Batismo. Sabemos que o verdadeiro batismo entre os gnósticos é um pacto de magia sexual. Então, nesta região abismal vivem todos aqueles que não praticam o Segundo Fator de Revolução da Consciência, não criam os seus corpos existenciais do Ser, não nascem de novo da água e do espírito, conforme disse Jesus a Nicodemos.

No Segundo Círculo Infernal já residem os fornicários, aqueles perdem o esperma sagrado através da ejaculação, que blasfemam incessantemente e odeiam de morte tudo aquilo que tenha sabor de castidade, as pessoas terrivelmente fornicárias que praticam, fazem apologia ou estabelecem leis em prol das libertinagem sexual..

No Terceiro Círculo Infernal já moram as pessoas dadas as grandes festas,  a orgias, a bacanais, os glutões famosos, os beberrões que vivem nas cantinas, nos bares da vida,  nos banquetes e nas bebedeiras, os que tentam afogar no copo de vinho as suas mágoas, os que destroem o seu próprio organismo através das droga, etc.

 No Quarto Círculo Dantesco vivem os esbanjadores e aos avaros, aqueles que tão absurdamente praticam o desperdício e também os que praticam a avareza. Os pródigos, os esbanjadores, todos aqueles que malgastam seu dinheiro, violam a lei do equilíbrio e vão para esta região do abismo conseqüentemente, do mesmo modo ocorre com os avaros,  com aqueles que dificultam ou impedem a circulação da moeda. Por isso pródigos e avaros, mais cedo ou mais tarde, se transformam em mendigos.

Nos "Quintos dos Infernos" ressaltam as almas das pessoas irônicas, furiosas, os soberbos, altaneiros e orgulhosos.

No Sexto Círculo Infernal de Dantes moram os ateus materialistas,os inimigos de Deu, os blasfemadores, aqueles que tem ódio de tudo que conecta com a divindade e os hereges que cultivam o dogma da separatividade.

O VM Samael Aun Weor e Dante Alighieri encontrara nesta região do Inferno: muitos mitrados céticos; ateus metidos no sepulcro de suas próprias paixões, ódios e limitações; os grandes legisladores, os soberanos, os tiranos que regem os conglomerados sociais; tiranos e tiranetes que originam complicações e dores por aqui, lá e acolá; os hierarcas que abusaram de seu poder; os péssimos pais de família, que, possuindo bens aos montões, negam pão, abrigo e refúgio a seus filhos; os tão cruéis pais de família, que aqui no mundo, julgaram-se virtuosos, justos e bondosos, e alguns até foram profundamente religiosos; os chefes de família que aspiraram a auto-realização íntima do Ser, que apesar de todas as suas crueldades, aos seus contemporâneos, aparentavam-se  muito bons, aqueles cuja conduta aparentemente era reta das portas da sua casa para fora, mas que dentro de sua morada houvesse pranto e aflições; os Pietistas extraordinários com fingidas mansidões e poses de comediantes; os vegetarianos insuportáveis que fazem da comida uma religião de cozinha; os hipócritas, os fariseus de sepulcros caiados  mencionados por Jesus; os chefes de família muito honrados e sinceros, porém terrivelmente equivocados; aqueles que deixaram de fazer o que deveriam e fizeram e o que não deveriam ter feito; aqueles que foram extraordinariamente fanáticos no mundo onde viviam e com paus e açoites ensinaram religião a seus filhos, como se isto se pudesse aprender com chicotadas; aqueles nefastos sujeitos que causaram muito mau em seus lares, amargando a vida de suas criaturas,  os que praticam egoísmo, a usura, o peculato, etc.

No Sétimo Círculo Infernal Dantesco moram os que praticam violência contra natureza, contra a arte, contra Deus, contra si mesmos, contra seus próprios bens ou contra os bens alheio. E o lugar que reina a violência num ambiente sangrento submerso; onde há destroços, golpes espantosos contra as coisas, contra as pessoas, contra tudo; onde tudo se desintegrar , reduzi a poeira cósmica as pessoas, móveis, portas, etc.

O V.M. Samael Aun Weor asseverou que existe violência contra natureza: quando violentamos os órgãos sexuais; quando o homem obriga sua mulher a efetuar a cópula, não estando ela com disposição de fazê-lo; quando a mulher obriga o homem a efetuar a cópula, não se achando este com disposição de fazê-lo; quando o homem se auto-obriga, violentando-se a si mesmo, para efetuar o coito, não se encontrando o organismo em condições aptas para isso; quando a mulher se auto-obriga para efetuar a cópula, não se achando seu organismo em condições realmente favoráveis; quando se cometem o crime de violação sexual,  com a posse de outra pessoa contra a vontade da mesma; quando se obriga o falo a entrar em ereção, não se achando este último em condições realmente favoráveis para o coito; quando, com o pretexto de praticar a magia sexual, ou ainda com as melhores intenções de se auto-realizar, o homem se auto obriga a realizar a cópula química, ou obrigue sua mulher com este propósito, não se achando os órgãos criadores no momento amoroso preciso e em condições harmoniosas favoráveis, indispensáveis para a cópula. quando aquelas mulheres que, necessitando de auto-realização íntima, violentam sua própria natureza, se auto-obrigando desapiedadamente para realizar a cópula, não se achando certamente nas condições requeridas para a mesma.

O V.M. Samael continua dizendo que existe violência contra natureza: nos masturbadores, ou naqueles que realizam a cópula química, estando a mulher menstruada; nos cônjuges que realizam a união sexual achando-se a mulher em estado de gravidez; nos que praticam o Vajroli Mudra de tipo forte várias vezes ao dia ou à noite, não se achando os órgãos sexuais em condições realmente favoráveis e harmoniosas; nos que praticam a magia sexual duas vezes seguidas, violando as leis da pausa magnética criadora; nos que praticam sexo com as criaturas inferiores da natureza, nos famosos sexo bizarro; nos que efetuam cópulas artificiais, nos que praticam a sexualidade violentando o livre arbítrio de outrem; nos que fazem inseminação artificial nos animais e as clonagens, como é costume nos dias dia de hoje; nos que adulteram os vegetais e as frutas com os famosos enxertos;  nos que castram a si próprio; nos que castram os animais; nos homossexuais, gays e lésbicas; nos velhacos do intelecto; nos sabichões que negam toda possibilidade espiritual ao homem; nos que crêem haver monopolizado o saber universal; nos que acreditam ser modelos de sabedoria; nos ignorantes ilustrados que não somente ignoram, mas, além disso, ignoram que ignoram;  nos iconoclastas que fazem tabula rasa quando analisam princípios religiosos, porém que deixam seus sequazes sem uma nova base espiritual; nos marxistas-leninistas, pseudo-sapientes que tiraram da humanidade os valores espirituais.

No Oitavo Circulo Dantesco moram: os falsos alquimistas, os tântricos negros, os falsificadores de metais, aqueles que cristalizaram negativamente o hidrogênio sexual Si-12, para se converterem em adeptos da face tenebrosa; os falsificadores de moeda; os falsários; os aproveitadores de pessoas; os incestuosos; os semeadores de discórdia; os maus conselheiros; os que prometem e não cumprem; os que fazem escândalos; os que formam cismas, os falsos; os mentirosos, etc.

No Nono Círculo Infernal de Dantes adentram todas as criaturas que estão chegando ao ponto final da viagem abismal, para serem desintegradas com a segunda morte. Ali também adentram os que pratica a alta traição.

Quando alguém comete crime de alta traição, estes são julgados de imediato pelos Tribunais da Justiça Objetiva e sentenciados à morte. Os verdugos cósmicos executam a sentença e tais infelizes desencarnam de imediato, passando ao nono círculo dantesco, ainda que seus corpos físicos não morram, pois sabido é que qualquer demônio, substituindo o traidor, fica metido em seu corpo, com o fim de que não sejam alterados os processos cármicos daquelas pessoas ou familiares que, de uma ou outra forma, estejam relacionados com essas perversas personalidades", conforme podemos no livro SIM, HÁ INFERNO, DIABO E  KARMA.


QUESTÃO DE ESTUDO

Após a leitura deste texto assista às vídeo aulas e vídeos textos do tema 65 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo  o tema A DIVINA COMÉDIA NOS INFERNOS DANTESCOS.

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