A RELIGIÃO OFICIAL DE JESUS CRISTO

VÍDEOS AFINS
01. Religiões e Ordens Místicas
02. Templos Construídos por Mãos de Homens
03. A Igreja Comercializa Dízimo

Se Jesus Cristo fosse adepto do sistema político, religioso e social de sua época teria evitado o confronto de ideias com os doutores da lei, com os escribas, com os governantes romanos, com os rabinos, etc., e teria morrido de velho ou de morte natural.

Jesus não era cristão e nem criou inicialmente o cristianismo. O cristianismo formal surgiu depois de sua partida, com os gnósticos, que foram intitulados os primeiros cristãos.

Jesus não precisava de religião, porque já estava ligado ao Altíssimo. E que já era ligado, não precisava religar. Ele era a novidade, o portador das boas novas da vida eterna após a morte.

Jesus Cristo é enviado pelo Pai para morrer pela humanidade e desta forma religar o homem a Deus. Assim, Jesus é a verdadeira e única religião da humanidade. Nenhum outro credo pode religar o homem a Deus!

Os gregos classificaram o conhecimento em dois ramos principais: episteme e gnosis. Episteme foi o nome dado para o conhecimento relacionado às coisas materiais e gnosis, para coisas espirituais.

Os conhecimentos são organizados em redes dos ensinos epistêmicos e gnósticos. O conhecimento epistêmico, de natureza material, que é veiculado pela rede convencional de ensino, vai desde o ensino infantil até o pós-doutorado. O ensino gnóstico, de natureza espiritual, é veiculado pelas religiões e ordens místicas, segundo a doutrina de cada uma, respeitando o nível de desenvolvimento espiritual de seus adeptos.

Dizem que há cerca de 60.000 religiões. Todas elas são necessárias, para atenderem o nível de desenvolvimento espiritual de seus adeptos.

“Todas as religiões são pérolas engastadas no colar da divindade” (Samael Aun Weor).
“A melhor religião é aquela que mais te aproxima de Deus” (Dalai Lama).
“Não há religião superior à verdade” (
Helena Petrovna Blavatsky).

As principais religiões e ordens místicas são o cristianismo, o budismo, o islamismo, o espiritismo, etc. As principais ordens místicas são a teosofia, a maçonaria, o rosacrucianismo, o santo Daime, a gnose, etc.

A Palavra religião vem do latim do termo reliquir, que significa religar. Todas as religiões, apesar das divergências entre elas, todas convergem para um mesmo ponto, todas possuem o mesmo objetivo, que é o de fazer a religação de cada alma, como Deus.

A causa principal da existência de cada religião reside no substrato do ego de seu fundar. Devido ao ego, nasce as diversidades de entendimento, a multiplicidade de compreensões. Só há uma verdade e uma religião totalmente verdadeira, que a religião do amor, da Boa Nova. Sendo assim as demais religiões ficam sobrando, pois sua existência se deve a vontade de homens e não de Deus. Devido a isto foi que Jesus não quis fundar nenhuma religião.

Jesus fora fiel à sua missão de trazer ao mundo as Boas-Novas, nunca quis fundar nenhuma nova religião e também nunca se filiou ou tornou membro das que existiam.

A palavra Cristo significa consciência e consciência é amor. Cristo fundo a Igreja do Amor, que é o cristianismo, AMOR escrito em caracteres revertidos é ROMA. Por isto o poder dominante de Roma, revestido de oportunismo político, designou a igreja do Cristo, do Amor, como sendo Romana.

"Não somos uma nova religião! JESUS nunca quis fundar uma religião e também nãose tornou membro de nenhuma. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que a terem tornado uma religião, entre as demais” (Amigos de Jesus).

Toda religião, toda ordem mística e até mesmo o Movimento Gnóstico ficam sujeitos à Leia da Entropia e se degradam, com o passar do tempo. Quando uma ordem mística é degradada ela fica até mais pujante, aumentam as suas atividades realizadas ali, atividades sociais, recreativas, geralmente de cunho financeiro. Entretanto ali não há mais a religação espiritual, pois há uma desconexão com os mundos internos.

Ao longo dos tempos todas as ordens míticas foram se degradando e nesta era de Kali Yuga, Idade do Diabo, que estamos vivendo, todas as religiões e ordem mística, tantos as novas como as velhas, já estão desconectadas, infelizmente, até mesmo a gnose.

Um pouco antes de falecer o V.M. Rabolú destituiu o Movimento Gnóstico, tornando-o pseudo esotérico, como todas as religiões e ordens místicas existentes na época.

Jesus Cristo queria movimentar a Boa Nova e não criar religião e construir igrejas físicas. A verdadeira Igreja de Cristo somos nós mesmos, pois Jesus Cristo disse a seus apóstolos, estarei com vos por toda a eternidade.

"O que Deus quer são nossos corações e não as cerimônias, já que com elas a fé NELE perece. Se queremos buscar a Deus, devemos buscá-lo dentro de nós mesmos, pois fora de nós jamais encontraremos". (Para Celso)

Na religião de Jesus Cristo é totalmente ilícito o comércio, a finança, etc., muito embora isto tenha sido levado como uma coisa “normal” nas igrejas psudocristãs de hoje. Essa prática de negócios, política, etc., na igreja é condenável, Jesus nunca iria aceitar essas práticas, pois a igreja é lugar de religar a Deus.

As religiões de hoje se constituem em verdadeiras instâncias comerciais e políticas, onde se faz proselitismo político e realizam-se ações comerciais por meio de bazares, cantina, livraria, etc.

Será que Jesus pregava e praticava o comercio dentro da igreja? Jesus Cristo, com certeza não, ele não negociava a palavra de Deus, existe uma passagem onde...

Não há referências nas escrituras sagradas que apoiam o comércio nas igrejas. Onde está na bíblia?

Encontramos sim, referência que repudiam o comércio dentro da igreja,

“E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda”. (João 2:16).

Hoje em dia os fiéis da maioria das religiões estão cada vez mais alienados, acreditando numa salvação por procuração, eles enchem os bolsos dos lideres religiosos, dos pastores, dos bispos, do Papa, etc.. Que passam a capitalizarem-se em nome de Deus, para comprem fazendas, aviões, propriedades, imóveis, etc.

Hoje em dia além da Indústria da Religião, há também a esfera político-jurídico das igrejas, para gerir o mercado editorial, a indústria de CDs, DVDs, de Vídeos, de Sites, o comercio e indústria cinematográfica, a televisão e rádio das religiões.

O sistema religioso, no mundo todo, perde para a indústria bélica, mas levam mais gente à morte do todas as guerras juntas.

Jesus era judeu, nascido em Belém da Judéia, porém ele não quis adotar e nem receitou judaísmo a ninguém, porque ele nunca quis seguir e nem fundar religião alguma, pois ele sabiamente compreendia que religião, ao invés de religar, pode se tornar num fator limitante deste religamento do homem ao seu Pai Interno.

Jesus não falou acerca de nenhuma religião em suas pregações. Ele chamou à sua religião de Boa Nova e pregou sim um novo nascimento, por meio do Arca no AZF, uma mudança no homem interior, a partir do exterior, uma nova forma de ver o mundo de modo holístico, de viver no mundo de modo holosótico. Ele enfatizou que a vida não se resume apenas nesta existência, que o melhor está por vir após terminar esta existência.

Jesus ao invés de pregar religiões comerciais como as de hoje, ele pregou o amor e a paz entre os homens. Depois de sua morte, ao longo dos tempos, foram surgindo sistemas de religiões até chegar à enorme quantidade de religiões fundadas por homens, sem autoridade divina.

Portanto religião é uma invenção do homem baseada em doutrinas, dogmas pensamentos de Jesus, de Alan Kardec, Buda, de Samael Aun Weor, etc.

A Verdade que Jesus Cristo pregou, de forma holística, está dissolvida pelo cristianismo formado por todas as religiões cristãs.

Porém nos moldes em que se apresentam as religiões políticas comerciais de hoje há um grande adulteração da doutrina que viveu e ensinou Jesus Cristo. Há muitas religiões que pregam, mas não vivem o que Jesus pregava e vivia. Portanto, as religiões que se dizem cristãs, atualmente pregam, mas não vivem o que Jesus ensinou.

Jesus pregou e viveu os Três Fatores de Revolução da Consciência: morrer para o pecado, nascer de novo para as virtudes e usar as virtudes a serviço do próximo gratuitamente. Portanto de cristão hoje as religiões não possuem quase nada de cristão, na medida em que não vivenciam os Três Fatores de Revolução da Consciência na íntegra.

Uma das funções da Boa Nova (Religião de Jesus) era a de elevar o homem do mundo da crença ao universo da fé. Se existisse uma religião hoje em dia que fizesse isto, ela seria de fato cristã. Pelo contrário, as religiões de hoje fazem de tudo para manter os seus adeptos no mundo da crença, para exercerem sobre eles o seu sistema de poderes.

Se um sistema religioso consegue conduzir o homem do mundo das crenças ao universo da fé, é porque ele realmente executa a sua função de religação, pois leva os seus adeptos a experimentarem aquilo que apenas criam. Pois crença é capacidade ou faculdade de acreditar, por antecedência, naquilo que não pode ser vivenciado ainda, seja um fenômeno, um fato, um acontecimento, um evento, um estado, uma coisa, um sistema de coisa, etc. Por outro lado, a fé significa a capacidade ou faculdade experimentar, vivenciar, conhecer na prática o objeto da crença.

Então em termos de movimentação nesta trajetória espiritual a crença é o ponto de partida e a fé é o ponto de chegada.

Então quando um adepto de um sistema religioso chegasse ao universo da fé, ele se libertaria. Porém ao sistema religioso pseucristão isto não interessa, pois perderia o seu poderio de dominação sobre este. Tal adepto estaria liberto, pois teria aprendido a se guiar pela fé, teria se libertado do sistema religioso dominante. Uma pessoa desta não precisaria mais de padre, de pastor, de papa, etc. Isto ocorreu com os primeiros cristãos, que foram chamados de gnósticos, que foram perseguidos por não aceitarem liderança religiosa romana.

A crença é importante como meio, como meio para se atingir um fim. Mas não serve com fim em si próprio. Na prática a maioria dos crentes contradizem a sua crença. Eles creem firmemente que ao morrer encontrarão com o Divino, com Deus, mas ninguém quer morrer.

A fé é o conhecimento, é o procedimento, é o modus operandis de dominar o fenômeno, o fato, o acontecimento, etc. Por isto o Juiz, que representa a consciência, ao assinar alguma coisa, ele diz, isto eu conheço, isto eu dou fé.

Jesus andou sobre as águas porque ele tinha fé, isto é, ele tinha o conhecimento de como dominar o fenômeno de colocar o seu corpo tridimensional na quarta dimensão. Os apóstolos tiveram dificuldades de fazer o mesmo, tiveram que ser ajudados pelo Mestre, pois ainda não detinham o grau de fé suficiente.

Para entender definitivamente a diferença entre fé e crença. Vamos supor o caso de um estudante gnóstico, que recebe informações teóricas acerca do desdobramento astral. Então recebe informações acerca da 5ª dimensão e as técnicas de como sair, conscientemente da 3ª e ir para 5ª dimensão. Desta forma ele crê que é possível também fazer isto, porque certamente alguém fez. Então ele deseja experimentar aquilo que ele apenas crê ser verdade, mas que outros já experimentaram. Então ele está ainda no mundo da crença, que poderá vir a descrer, senão conseguir obter êxito nesta sua intenção. Porém, se obtiver êxito, colocar-se-á o seu corpo astral na 5ª dimensão. A partir dai ele sabe como fazer outra vez, já tem o conhecimento experimental, prático, de como operar tal processo. A partir dai ele não precisa mais da crença, pois sabe agora agir pela fé.

Jesus Cristo, por meio de sua Boa Nova, teve o propósito de unir a humanidade, porém as enumeras religiões separam-na, em partes com fronteiras definidas. José, por ser o iniciado mais elevado do templo, assumiu a paternidade de Jesus, para amparar Maria, mãe de Jesus. Maria e José, como bons judeus, mesmo sendo iniciados nos mistérios gnósticos, cumpriram todos os preceitos relativos a religião judaica. Durante a infância de Jesus, eles o acompanhavam todos os anos a Jerusalém, para as Festividades Religiosas das barracas, para a festividade dos pães não fermentados, etc.

Jesus não tinha nenhuma religião e nem criou nenhuma. Ele veio somente ser exemplo em tudo, trazer as formulas a serem usadas para nossa melhora e progresso. Portanto ele é o nosso referencial, nosso parâmetro. Quando fazemos o que ele referenciou somos dignos dele, quando o desobedecemos nos tornamos indignos de seu nome.

Como ele não deu o exemplo de fundar uma religião, ao criarmos uma, estamos andando na contramão do caminho ensinado por ele. Muitas religiões surgiram dentro deste contexto de desobediência aos preceitos cristão, fundadas por pessoas pretensiosas, sem a mínima autoridade crística. Assim surgiu a religião católica muito depois da morte de Jesus e dos Apóstolos e na sequência todas as outras religiões, que continuam sendo criadas em proporções alarmantes até aos dias de hoje.

Jesus Cristo não quisera fundar uma religião porque ele sabia que no futuro muitas religiões iriam usar muitos procedimentos, que não seriam adequados aos reais seguidores de Jesus tais como guerras, perseguições, matanças, exercício de política partidária, cobrança de sacramentos e outras coisas que não seriam aprovados por Ele.

A prova maior de Jesus não quisera fundar uma religião é que ele não era muito chegado, não se identificava com igrejas. Ele ia poucas vezes a elas e escolheu, para ensinar a Boa Nova, os campos, o mar, as montanhas, etc. ao invés de templos construídos por mãos de homens.

Jesus não tinha nenhuma religião, não veio pregar alguma religião e não quis fundar nenhuma delas. Ele veio exclusivamente para ensinar, fazer o mundo conhecer, compreender aquilo que nós precisamos aprender para se aperfeiçoara. Assim Ele ensinou o amor, a caridade, justiça, a compreensão, a bondade, a compaixão, o perdão sem limites e todas as demais virtudes da alma. Todas as religiões fundadas após Ele representam uma falta de entendimento dos seus reais ensinamentos. Elas trouxeram em seu bojo um desvio das ideias de Jesus Cristo, de suas intenções originais.

Jesus reunirá todas as pessoas, independente da região ou ordem mística que pertenceram, mas que cumpriram os Dez Mandamento ou que praticaram os Três Fatores de Revolução da Consciência, numa única religião, na sua igreja, na Idade de Ouro, no decorrer da 6ª Raça Raiz. “Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que também a essas eu conduza; elas escutarão minha voz, e não haverá senão um só rebanho e um só pastor”. (João, 10: 16).

Jesus anunciou claramente que um dia os homens se unirão por uma crença única; porém, esta unificação se dará em torno de praticantes dos Três Fatores por Ele ensinados e não torno das religiões antagônicas de hoje.

Esta unificação não ocorrerá com estas religiões antagônicas de nossos dias, se considerarmos as diferenças existentes entre as elas, o antagonismo que elas sustentam em função da obstinação de seus adeptos crerem que cada um está de posse exclusiva da verdade, isoladamente.

Seus adeptos possuem concepção reducionista, calcada no paradigma mecanicista, o que lhes a visão da parte e não do todo, proporcionado pala concepção holosótica. Por isto, todas as religiões querem a unidade, pronunciada pelo Senhor de Visão Holística, pelo Cristo. Porém todas se iludem de pensar que sua religião de perfil reducionista é que será a escolhida para comandar o processo de unificação em torno de si, e que ela fará tal unificação, resguardo a sua supremacia, as suas vantagens, e nenhuma pretende fazer concessões em seus dogmas de crenças.

O que alimenta o antagonismo entre as religiões é o ego, que proporciona aos seus seguidores a falsa ideia de que cada uma delas tem de um Deus particular, e sua pretensão de que o seu seja o único verdadeiro e o mais poderoso, em constante hostilidade com os deuses de outros cultos, que é preciso combatê-los e deter suas influências.

Cada alo religioso que vai se tornado auto-religioso vai se revestindo da visão holosótica, o que lhe permite ver que há apenas um Deus no Universo, e que de modo definitivo é o mesmo que adoram sob os nomes de Jeová, Alá, Deus, Brahma, etc.

As principais religiões e ordens místicas são o cristianismo, o budismo, o islamismo, o espiritismo, o rosacrucianismo, a teosofia, a maçonaria, etc.

A Palavra religião vem do latim do termo reliquir, que significa religar. Todas as religiões, apesar das divergências entre elas, todas convergem para um mesmo ponto, todas possuem o mesmo objetivo, que é o de fazer a religação de cada alma, como Deus...

A causa principal da existência de cada religião reside no substrato do ego de seu fundar. Devido ao ego, nasce as diversidades de entendimento, as multiciplidade de compreensões. Só há uma verdade e uma religião totalmente verdadeira, que a do amor. Sendo assim as demais religiões ficam sobrando, pois sua existência se deve a vontade de homens e não de Deus. Devido a isto foi que Jesus não quis fundar nenhuma religião.

Jesus fora fiel à sua missão de trazer ao mundo as Boas-Novas, nunca quis fundar nenhuma nova religião e também nunca se filiou ou tornou membro das que existiam. A palavra Cristo significa consciência e consciência é amor. Cristo fundo a Igreja do Amor, que é o cristianismo, AMOR escrito em caracteres revertidos é ROMA. Por isto o poder político de Roma revestido de oportunismo político subscreve a igreja do Cristo, do Amor como sendo Romana. "Não somos uma nova religião! JESUS nunca quis fundar uma religião e também não se tornou membro de nenhuma. Nada foi mais danoso para a genuína fé do que a terem tornado uma religião, entre as demais” (Amigos de Jesus).

Toda religião, toda ordem mística e até mesmo o Movimento Gnóstico fica sujeitos à Leia da Entropia e se degradam, com o passar do tempo. Quando uma ordem mística é degradada ela fica até mais pujante, aumentam as atividades realizadas ali, atividades sociais, recreativas. Entretanto, não há mais a religação espiritual, pois há uma desconexão com os mundos internos. Ao longo dos tempos todas as ordens míticas foram se degradando e nesta era de Kali Huga que estamos vivendo, todas já estão desconectadas, infelizmente, até mesmo a gnose. Um pouco antes de falecer o V.M. Rabolú destituiu o Movimento Gnóstico, tornando-o pseudo esotérico como todas as religiões e ordens místicas existentes na época.

Jesus Cristo queria movimentar a Boa Nova e não criar religião e construir igrejas físicas. A verdadeira de Cristo somos nós mesmos, pois Jesus Cristo.

“Jesus Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim”. (Hebreus 3.6) “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus 18.20).

Nestes termos, veja que Jesus simplificou o esquema para as reuniões em seu nome, desmistificou os ritos cerimoniais e anulou todo mistério e dogma que poderia vi a ser criado por alguns pregadores pseudocrístãos, como os dos nossos tempos, que buscam a todo o custo atrair os fieis com doutrinas fantasiosas, desviando o verdadeiro propósito de Deus para salvação da alma humana.

O antigo judaísmo estava centrado em três elementos fundamentais: O Templo, o Sacerdócio e o Sacrifício.

Como o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, então passamos a viver pela graça do Senhor Jesus, encerrando-se ali toda ordenança da lei de Moisés. Ele anulou esses três elementos, cumprindo-os em si mesmo. Ele é o Templo que incorpora uma nova e viva casa, não feita por mãos humanas, mas pelo seu próprio sangue. Ele é o Sumo Sacerdote Eterno e o Sacrifício perfeito e definitivo, por um Novo Mandamento escrito com o seu próprio sangue (João 13.34).

Jesus era judeu, nascido em Belém da Judéia, porém ele não quis adotar e nem receitou judaísmo a ninguém, porque ele nunca quis seguir e nem fundar religião alguma, pois ele sabiamente compreendia que religião, ao invés de religar, pode se tornar num fator limitante deste religamento do homem ao seu Pai Interno.

Jesus não falou acerca de nenhuma religião em suas pregações. Ele chamou à sua religião de Boa Nova e pregou sim um novo nascimento, por meio do Arca no AZF, uma mudança no homem interior, a partir do exterior, uma nova forma de ver o mundo de modo holístico, de viver no mundo de modo holosótico. Ele enfatizou que a vida não se resume apenas nesta existência, que o melhor está por vir após terminar esta existência.

Jesus ao invés de pregar religiões comerciais como as que pregam hoje, ele pregou o amor e a paz entre os homens. Depois de sua morte, ao longo dos tempos, foram surgindo sistemas de religiões até chegar à enorme quantidade de religiões fundadas por homens, sem autoridade divina.

Portanto religião é uma invenção do homem baseada em doutrinas, dogmas pensamentos de Jesus, de Alan Kardec, Buda, de Samael Aun Weor, etc.

A Verdade que Jesus Cristo pregou, de forma holística, está dissolvida pelo cristianismo formado por todas as religiões cristãs.

Porém nos moldes em que se apresentam as religiões políticas comerciais de hoje há um grande adulteração da doutrina que viveu e ensinou Jesus Cristo. Há muitas religiões que pregam, mas não vivem o que Jesus pregava e vivia. Portanto, as religiões que se dizem cristãs, atualmente pregam, mas não vivem o que Jesus ensinou.

Jesus pregou e viveu os Três Fatores de Revolução da Consciência: morrer para o pecado, nascer de novo para as virtudes e usar as virtudes a serviço do próximo gratuitamente. Portanto de cristão hoje as religiões não possuem quase nada de cristão, na medida em que não vivenciam os Três Fatores de Revolução da Consciência na íntegra.

Uma das funções da Boa Nova (Religião de Jesus) era a de elevar o homem do mundo da crença ao universo da fé. Se existisse uma religião hoje em dia que fizesse isto, ela seria de fato cristã. Pelo contrário, as religiões de hoje fazem de tudo para manter os seus adeptos no mundo da crença, para exercerem sobre eles o seu sistema de poderes.

Se um sistema religioso consegue conduzir o homem do mundo das crenças ao universo da fé, é porque ele realmente executa a sua função de religação, pois leva os seus adeptos a experimentarem aquilo que apenas criam. Pois crença é capacidade ou faculdade de acreditar, por antecedência, naquilo que não pode ser vivenciado ainda, seja um fenômeno, um fato, nu acontecimento, um evento, um estado, uma coisa, um sistema de coisa, etc. Por outro lado, a fé significa a capacidade ou faculdade experimentar, vivenciar, conhecer na prática o objeto da crença.

Então em termos de movimentação nesta trajetória espiritual a crença é o ponto de partida e a fé é o ponto de chegada.

Então quando um adepto de um sistema religioso chegasse ao universo da fé, ele se libertaria. Porém ao sistema religioso pseucristão isto não interessa, pois perderia o seu poderio de dominação sobre este. Tal adepto estaria liberto, pois teria aprendido a se guiar pela fé, teria se libertado do sistema religioso dominante. Uma pessoa desta não precisaria mais de padre, de pastor, de papa, etc. Isto ocorreu com os primeiros cristãos, que foram chamados de gnósticos, que foram perseguidos por não aceitarem liderança religiosa romana.

A crença é importante como meio, como meio para se atingir um fim. Mas não serve com fim em si próprio. Na prática a maioria dos crentes contradizem a sua crença. Eles creem firmemente que ao morrer encontrarão com o Divino, com Deus, mas ninguém quer morrer.

A fé é o conhecimento, é o procedimento, é o modus operandis de dominar o fenômeno, o fato, o acontecimento, etc. Por isto o Juiz, que representa a consciência, ao assinar alguma coisa, ele diz, isto eu conheço, isto eu dou fé.

Jesus andou sobre as águas porque ele tinha fé, isto é, ele tinha o conhecimento de como dominar o fenômeno de colocar o seu corpo tridimensional na quarta dimensão. Os apóstolos tiveram dificuldades de fazer o mesmo, tiveram que ser ajudados pelo Mestre, pois ainda não detinham o grau de fé suficiente.

Para entender definitivamente a diferença entre fé e crença. Vamos supor o caso de um estudante gnóstico, que recebe informações teóricas acerca do desdobramento astral. Então recebe informações acerca da 5ª dimensão e as técnicas de como sair, conscientemente da 3ª e ir para 5ª dimensão. Desta forma ele crê que é possível também fazer isto, porque certamente alguém fez. Então ele deseja experimentar aquilo que ele apenas crê ser verdade, mas que outros já experimentaram. Então ele está ainda no mundo da crença, que poderá vir a descrer, senão conseguir obter êxito nesta sua intenção. Porém, se obtiver êxito, colocar-se-á o seu corpo astral na 5ª dimensão. A partir dai ele sabe como fazer outra vez, já tem o conhecimento experimental, prático, de como operar tal processo. A partir dai ele não precisa mais da crença, pois sabe agora agir pela fé.

Jesus Cristo, por meio de sua Boa Nova, teve o propósito de unir a humanidade, porém as enumeras religiões separam-na, em partes com fronteiras definidas. José, por ser o iniciado mais elevado do templo, assumiu a paternidade de Jesus, para amparar Maria, mãe de Jesus. Maria e José, como bons judeus, mesmo sendo iniciados nos mistérios gnósticos, cumpriram todos os preceitos relativos a religião judaica. Durante a infância de Jesus, eles o acompanhavam todos os anos a Jerusalém, para as Festividades Religiosas das barracas, para a festividade dos pães não fermentados, etc.

Jesus não tinha nenhuma religião e nem criou nenhuma. Ele veio somente ser exemplo em tudo, trazer as formulas a serem usadas para nossa melhora e progresso. Portanto ele é o nosso referencial, nosso parâmetro. Quando fazemos o que ele referenciou somos dignos dele, quando o desobedecemos nos tornamos indignos de seu nome.

Como ele não deu o exemplo de fundar uma religião, ao criarmos uma, estamos andando na contramão do caminho ensinado por ele. Muitas religiões surgiram dentro deste contexto de desobediência aos preceitos cristão, fundadas por pessoas pretensiosas, sem a mínima autoridade crística. Assim surgiu a religião católica muito depois da morte de Jesus e dos Apóstolos e nas sequências todas as outras religiões, que continuam sendo criadas em proporções alarmantes até aos dias de hoje.

Jesus Cristo não quisera fundar uma religião porque ele sabia que no futuro muitas religiões iriam usar muitos procedimentos, que não seriam adequados aos reais seguidores de Jesus tais como guerras, perseguições, matanças, exercício de política partidária, cobrança de sacramentos e outras coisas que não seriam aprovados por Ele.

A prova maior de Jesus não quisera fundar uma religião é que ele não era muito chegado, não se identificava com igrejas. Ele ia poucas vezes a elas e escolheu, para ensinar a Boa Nova, os campos, o mar, as montanhas, etc. ao invés de templos construídos por mãos de homens.

Jesus não tinha nenhuma religião, não veio pregar alguma religião e não quis fundar nenhuma delas. Ele veio exclusivamente para ensinar, fazer o mundo conhecer, compreender aquilo que nós precisamos aprender para se aperfeiçoara. Assim Ele ensinou o amor, a caridade, justiça, a compreensão, a bondade, a compaixão, o perdão sem limites e todas as demais virtudes da alma. Todas as religiões fundadas após Ele representam uma falta de entendimento dos seus reais ensinamentos. Elas trouxeram em seu bojo um desvio das ideias de Jesus Cristo, de suas intenções originais.

“A humanidade se desenvolve em dois círculos: o exotérico e o esotérico”. O exotérico é o público e o esotérico é o secreto. No exotérico vivem as multidões. No esotérico, os Adeptos da Grande Fraternidade Branca. É um dever de todos os Irmãos Iniciados ajudarem aos do círculo público. É necessário trazer muitos para o círculo secreto da Irmandade Branca. O caminho iniciático é uma verdadeira revolução da consciência. Esta revolução tem três aspectos perfeitamente definidos: Primeiro: nascer; segundo: morrer; terceiro: sacrificar-se pela humanidade, dar a vida pela humanidade. Lutar para trazer os outros para a Senda Secreta. Nascer é um problema absolutamente sexual. Morrer é trabalho de dissolução do Eu, do Ego. Sacrifício pelos demais homens é amor. No círculo público existem milhares de escolas, seitas, livros, teorias, contradições, etc. Trata-se de um labirinto, de onde só sai o mais forte. Todas essas escolas são realmente úteis. Em todas elas achamos grãos de verdade. Todas as Religiões são santas e divinas; todas são necessárias. No entanto, só encontram o caminho secreto os mais fortes. Este caminho é odiado de morte pelos infra-sexuais, que se julgam mais perfeitos que o Terceiro Logos. Estes jamais encontrarão a Senda Secreta, a Senda do Fio da Navalha. A Senda Secreta é o sexo. Por este caminho apertado, estreito e difícil chegaremos ao círculo esotérico, ao Sanctum Regnum Dei, ao Magis Regnum. Todas as religiões e escolas espiritualistas que existem no mundo são muito necessárias e servem como antessala para entrar no vestíbulo da Sabedoria. Jamais devemos nos pronunciar contra essas escolas e religiões, porque todas são necessárias ao mundo. Nestas escolas e religiões recebemos as primeiras luzes da espiritualidade. Lamentável seria um povo sem religião, um povo onde houvesse perseguição às pessoas dedicadas aos estudos espirituais. Realmente, um povo sem religião é uma monstruosidade. Cada grupo humano necessita de sua escola, sua religião, sua seita, seus instrutores, etc. Cada grupo humano é diferente e, portanto, as distintas escolas e religiões são imprescindíveis. Quem percorre a Senda da Iniciação deve saber respeitar as crenças alheias“. (VM. Samel Aun Weor)”.

Do ponto de vista legal, no Brasil, as religiões são respeitadas e o Estado dá proteção às igrejas, lugares e objetos de culto, desde que não atentem contra a Constituição e a ordem pública. Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa.

Por tudo que se expôs aqui, à luz da concepção holosótica, não desrespeitamos e nem nos colocamos contra a crença e a fé dos adeptos de nenhuma forma místico religiosa do mundo ou do nosso país. O que criticamos é o uso da liberdade religiosa, outorgada pela lei, e da doutrina do Cristo e dos Veneráveis Mestres da Loja para obtenção de vantagens políticas, monetárias e sociais, por partes de lideres espertalhões e aproveitadores que buscam tirar dividendos da boa fé do povo humilde, sacrificando a humanidade ao invés de sacrificarem por ela, com ensinou Jesus Cristo.

Aos religiosos fiéis, de boa fé, de coração puro, em qualquer lugar ou igreja, que estejam reunidos, em nome do Cristo, pode ter certeza ali estará ele também. Então saibamos nós que não há religião falsa, só verdadeira. Onde cada uma cumpre a sua finalidade, "cada religião é uma pérola no colar da Divindade" E "a melhor para cada um de nós é aquela que nos faz melhor."

QUESTÃO DE ESTUDO

Após a leitura deste texto assista aos vídeos do tema 82 e faça uma síntese conceitual do assunto, descrevendo o tema A RELIGIÃO OFICIAL DE JESUS CRISTO