DO CAOS AO COSMO E VICE-VERSA
(Profº. Maurício da Silva)

Qual a causa cosmogênica responsável pela criação dos cosmos, mundos ou universos? O termo mundo do latim tem o significado de puro para os romanos, enquanto que o vocábulo cosmos do grego significa belo, como podemos comprovar na análise da palavra cosmético, uma palavra derivada de cosmo que significa beleza, pois é designativa de ingredientes usados para embelezar-se esteticamente. No idioma português usamos o vocábulo grego kosmos de duas formas: cosmo e cosmos. Usa-se cosmo, com ou sem hífen, com o significado de universo, o que podemos ver, por exemplos, nas palavras sem hífen: cosmogonia, cosmografia, cosmologia e com hífen: cosmo-sideral, microcosmo-hominal, etc. Em segundo lugar usamos o vocábulo português cosmos em alusão direta ao Kosmos do grego, em palavras que não comportam necessidade de composição e com o sentido universos.

Naturalmente todos nós moramos em uma casa que está inserida em uma rua, a rua pertence a um bairro, o bairro está contido na cidade que, por sua vez, pertence ao estado; o estado está contido no país; o país está contido no continente e o continente está dentro do planeta Terra. E o planeta Terra onde está? Nosso planeta pertence ao Sistema Solar de ORS. O Sistema Solar está contido na Galáxia de Gutemberg, que está contida na Via Láctea. A Via Láctea está contida no Universo. O Universo não é o fim de tudo. Como disse Einstein: Depois de cada Universo há um espaço vazio e, depois do espaço vazio, vem outro Universo e assim sucessivamente; e o conjunto de todos os universos compõe o cosmos. E o que são os cosmos? Conforme ensinamentos contidos nas obras científicas do Dr. Samael Aun Weor, que em sua cosmologia transcendental nos fala acerca de um universo extraordinário, composto por um conjunto de mundos emanantes e transcendentes, há sete cosmos: Protocosmos, Ayocosmos, Macrocosmos, Deuterocosmos, Mesocosmos, Microcosmos e Tritocosmos. O vocábulo grego cosmos tem o significado de beleza, ordem, etc. Por exemplo, quando uma mulher quer ficar bela utiliza cosmético. A palavra cosmético deriva de cosmo e encerra o conceito de beleza. Por outro lado, na dialética dos contrários, caos é o oposto de cosmos, significa feiúra e desordem, etc.

O Fim do mundo se constitui num fenômeno natural e cíclico da mecânica celeste. Há no cosmos dois tipos de universos: o relativo e o absoluto. No Universo Absoluto nada existe, porque lá tudo é. Lá tudo é seidade, é eterno, não tem começo, meio e fim, se processa pela Lei da Unidade: onisciência, onipresença e onipotência. No Universo Relativo tudo existe, tem começo, meio e fim, segundo o princípio relativista da dualidade. Assim as partes ( Universos Relativos) se conectam, interconectam e a todo do Cosmos ( Universo Absoluto ), e se movimentam no espaço e no tempo, de modo cíclico e interdependentemente.

Na mecânica do Universo Relativo, desde as partículas microcósmicas até as partículas macrocósmicas, desde as infintimente pequenas partículas subatômicas até às gigantes galáxias, tudo se movimenta ciclicamente no espaço e no tempo curvos. Isto significa que toda movimentação dos corpos naturais possui pontos de partida e de chegada coincidentes, parte de um determinadado ponto e volta a este mesmo ponto, após completar a sua trajetória. Na mecânica celeste o ponto de partida de qualquer móvel coincide com o seu ponto de chegada, em sua trajetória curvilínea.

Assim o nosso Mesocosmo Terrestre, em seu movimento de rotação, parte de um determinado ponto e chega a este mesmo ponto, decretando a sucessão dos dias e noites, num período de 24 h. Em seu movimento de translação, em torno do Sol, o nosso Planeta parte de um ponto e volta a este mesmo ponto sempre, após completar o seu percurso, durante1 ano, decretando fenômenos naturais cíclicos como as estações do ano, por exemplo: primavera, verão, outono e inverno. Assim ocorrem com todos os corpos mesocósmicos do Universo. A nível deuterocósmico ocorre o mesmo, cada corpo deuterocósmico se movimenta no espaço, percorrendo uma trajetória curvilínea, decretando fenômenos cíclicos. Vejamos o caso do Sol ORS, que é uma estrela de 5ª grandeza, o nosso Sol, elemento deuterocósmico da Galáxia de Gutemberg, que efetua um giro no espaço, numa trajetória curvilínea, no Cinturão Zodiacal, em torno das 12 constelações zodiacais, num período de..., decretando o fenômeno natural das 4 estações: primavera sideral (era de ouro); verão sicderal ( era de prata ); outono sideral ( era de bronze); inverno sideral ( era de ferro ).

O tempo de 25.965 anos que o nosso Sol gasta para dar uma volta em torno das constelações zodiacais, no cinturão zodiacal, é denominado de Ano Sideral. Ao nosso Sol ORS toca dar um número de sete voltas, decretar sete Dias Siderais, durante o período de existência do nosso planeta Terra. O nosso planeta Terra nasceu no início da primeira volta e morrerá no final da sétima volta. Isto já aconteceu com a Lua e ocorre com todos os planetas do nosso sistema solar de ORS. Em cada volta do nosso Sol ORS, no cinturão zodiacal, se desenvolve uma Raça Humana sobre a Terra, durante um Ano Sideral. Na primeira volta se desenvolveu a Raça Protoplasmática; na segunda, a Raça Hiperbórea, na terceira, a Raça Lemuriana; na quarta, a Raça Atlante; na quinta, está terminado o processo de desenvolvimento da nossa Raça Ariana; na sexta, se desenvolverá a Raça Coradi e na sétima volta, se desenvolverá a sétima e última raça, a Raça Solar, decretando assim o fim da existência viva da Terra. Dai o planeta Terra morre e sua alma, que é constituída pelas almas de todos os seres vivos que existem sobre ela, vai animar a vida de um outro planeta que nascerá, para a repetição cíclica do processo, na cadeia planetária do sistema solar, até que esgote o tempo de existência viva do próprio Sol ORS. Depois também chegará o fim do tempo de vida da galáxia e de todo e cosmo, por fim. Com isto termina o presente Dia Cósmico ou Mahamanvantara, que entrará em Mahapralaya. Deste modo já aconteceu com Mahamvatara passado, chamado Lotus de Ouro ou Pádma e ocorrerá com os futuros Mahanvantaras e assim sucessivamente, num eterno ciclo, sem fim.

A Terra nasce, cresce, se cosmifica, na condição de um mesocosmo vivo. Depois ela envelhece, se descomifica e morre. Ela nasce do caos, vai ao cosmos e retorna ao caos. Cada Raça Humana se origina no início do Ano Sideral, passa por 4 idades: ouro, prata, bronze e ferro. Cada Raça Humana nasce pura, sem ego, no ponto de partida do Sol ORS, na Constelação de Aquário, no Cinturão Zodiacal, se complica demasiadamente, ao longo dos tempos, e morre espantosamente feia e impura, no ponto de chegada, nesta mesma constelação, após O Sol ORS passar pelas constelações de peixes, áries, touro, gêmeos, câncer, leão, virgem, libra, escorpião, sagitário e capricórnio.

Desta forma também se movimenta cíclica e ordenadamente os elementos ayocómico e os macrocósmicos, isto é as galáxias do cosmo, configurando fenômenos extraordinários em sua dinâmica de movimentação, indo do Plalayas ao Mahamvantaras e vice-versa. E por fim verifica-se a ciclocidade na dinâmica de movimentação nos elementos protocósmicos do cosmo, isto é na própria dinâmica do movimento de criação e morte do Cosmos, onde cada universo se configura dentro de um ciclo vital: nasce, cresce, envelhece e morre. O que está científica e plenamente comprovado pela comprovada teoria do Big Bang. Nesta dinâmica do processo de criação, crescimento, envelhecimento e morte do cosmo, universos vão se sucedendo a universos, de modo constante, contínuo e infinitamente, para todo o sempre.

O termo grego cosmo significa ordem e beleza e é antônimo de caos, que significa desordem, feiúra. O termo cosmo do grego é equivalente ao termo universo do latim, que tem o significado de pureza. Assim o nosso universo relativo surge do caos, vai ao cosmo e retorna ao caos incessantemente. Este processo de criação e morte do cosmos obedece a duas leis fundamental da física quântica: evolução e involução. Todo universo evolui desde o seu nascimento até o último ponto do seu crescimento, de sua expansão e depois involui do ponto de envelhecimento até a sua morte, indo do caos ao cosmos e vice-veras. Este processo científico da mecânica cósmica de criação e morte do cosmo é descrita também misticamente pelas escrituras sagradas, onde a gênese descreve a cosmificação do nosso planeta, no Velho Testamento e o Apocalipse descreve o processo de descosmificação da Terra.

Ao aplicar os conhecimentos da dinâmica cosmognóstica de criação, crescimento, envelhecimento e morte da nossa Terra, em 4 etapas ou 4 Idades em cada ciclo, iremos constatar, que neste quinto ciclo de sua movimentação, ela já percorreu as três primeiras fases e está finalizando o última etapa. Ela está em total processo de dscosmificação, em direção à sua morte.

Estes princípios da Mecânica Cósmica eram de conhecimento absoluto dos Maias, senhores do tempo. Estes princípios estão configurados a qualquer iniciado nos mistérios do cosmo, sendo que coube ao Dr. em Arqueologia pela Universidade do México, Samael Aun Weor, descrevê-los, com maestria em suas obras de Cosmognose.

Portanto os Maias Atlantes, por serem detentores deste manancial de sabedoria cósmica, descreveram com propriedade e naturalidade os fenômenos cíclicos do nosso Planeta Terra, deixando os seus prognósticos grafados nas pedras, para nos orientar no espaço e no tempo, com a denominação de Sete Profecias Maias.

Portanto as sete profecias Maias se constituem num documento mistico-cientíco verdadeiro, de propriedade da humanidade, em que cuja veracidade se fundamenta nos princípios físicos e matemático das ciências oficias de nossas escolas convencionais.

Livros do Prof. Maurício