INTERPRETANDO A QUINTA PROFECIA MAIA
(Profº. Maurício da Silva)

Os Maias dizem na 5ª profecia que todos os sistemas baseados no medo, sob os quais está fundamentada a nossa civilização, se transformarão simultaneamente com o planeta e com o ser humano, dando lugar a uma nova realidade de harmonia. Mais uma vez aqui os Maias estão descrevendo a trajetória da transformação, pela qual o planeta e a civilização humana vão passar, durante a Era de Aquário. Para uma pessoa leiga, de consciência ingênua, equivocadamente vai achar que isto vai se dar agora em 2012; quando num piscar de olhos vai dar um "boom" e o planeta e sua gente terão se transformados. E ai então o medo dará lugar a coragem e harmonia, graças as radiações advindas do centro da galáxia. Ao bem da verdade, isto não assim tão mágico. A atual 5ª Raça-raiz, na sua Idade de Ferro, terá que descer ao tritocosmo e passar ali pela segunda morte, para erradicar os agentes causadores do medo. Esta segunda morte descrita por Jesus Cristo consiste na morte compulsória da alma (consciência).

Só após desta segunda morte e de erradicar os fatores causadores do medo, é que será possível ao Elemental Alma de cada pessoa que vive aqui atualmente ingressar na 6ª Raça Humana. Isto vai se dar quando esta estiver passando pela Idade de Ferro novamente, consoante às Leis de Retorno e Recorrência. Isto acontecerá com a imensa maioria de entes humanos que não ousou efetuar a morte voluntária de seus defeitos, que não optou até 2012 pelas transformações internas essências, de qualificação para presenciar o amanhercer da galáxia. Pois só haverá dois caminhos a seguir depois de 2012: um que nos levará à Idade de Ouro da sexta Raça-raiz e outro que nos levará à Idade de Ferro Raça Koradi. Na Idade de Ouro só poderão chegar os mansos, aqueles que foram purificados ao longo do caminho, que fizera a opção pela transformação e se transformaram voluntariamente, de fato com os fatores de revolução da consciência. Os impuros, que recusaram a didática da transformação, não poderão habitar o paraíso da Idade de Ouro; irão descer ao abismo tritocôsmico, para que a natureza opere neles a segunda morte, compulsoriamente. Só voltarão ao seio da Sexta Raça-raiz na Idade de Ferro, daqui uns milhares de anos.

O medo, vetor que movimenta a população da Terra atualmente é originado no ego. Como o ser humano atual possui 97% de ego, restam-lhe somente 3% de coragem. Este medo impedirá ao ente humano participar do amanhecer da galáxia, pois ele impediria a harmonia da humanidade na Idade de Ouro da 6ª Raça-raiz. Somente se qualificará para o amanhecer da galáxia aquele que se transformar em si mesmo, erradicar de dentro de si mesmo o medo, que é a causa da desarmonia. O medo que reside em todos nós atualmente nasceu a partir da Idade de Prata de nossa atual Raça-raiz, cresceu na Idade de Bronze, para robustecer intensivamente na nossa atual Idade de Ferro.

Sem o medo, na Idade de Ouro da nossa atual 5ª Raça-raiz, não existia a necessidade de acumular, pois não existia o meu e seu, só o nosso. O medo hipertrofiou a ambição humana, levando a humanidade a estabelecer posses, fronteiras, aparatos políticos, exércitos e leis para proteção de suas posses. O medo de ficar sem nada levou ao ser humano a cumular para si numa só vida, tudo aquilo que irá faltar aos demais. O ente humano dotado do eu do medo acumula para si, em uma só existência, aquilo que não seria possível gastar, nem que ele tivesse muitas vidas. Assim as nações se armam em função do medo, quanto maior for o aparato bélico de um povo, maior será o grau de seu medo. Um determinado sujeito com medo carrega uma arma, se aumentar o seu medo ele se arma até os dentes. O medo da morte leva ao ser humano fazer da Terra um objeto de uso descartável, onde ele usa demasiadamente os recursos naturais agora, sem se preocupar com o depois, o que provoca a deterioração do planeta! A humanidade da Idade de Ouro da 6ª Raça-raiz não gastará bilhões com manutenção de exércitos e arsenais bélicos, para garantir a paz, pois não haverá o ego causador da guerra.

O perfil antiecológico do ser humano atual, configurado sobre o paradigma antropocêntrico, convence-o de que o universo existe só para ele, que a humanidade é a única expressão de vida inteligente no cosmos, por isso age como depredadora de tudo que existe. Não possui uma sensação de integridade, de pertencimento ao todo por meio das partes que se interconectam num regime de interdependência. Os Maias prenunciaram que na Idadade de Ferro da 5ª Raça-raiz todos os sistemas convencionais vigentes iriam falhar, para que o ser humano enfrente-se a si mesmo. Para que ele veja a necessidade de reorganizar a sociedade e continuar no caminho da evolução que nos levará a entender a criação. Realmente neste momento as economias do mundo estão em crise, e foi desencadeada uma onda especulativa em todos os países, a Grécia entrou em decadência econômica, hora um país entra em decadência aqui, hora outro ali, outro lá e acolá, afetando em cadeia o restante do mundo.

A marcha apocalíptica de descosmificação da Terra vai demandando reações, por parte de nossa sociedade, a todos os acontecimentos simultâneos que vão ocorrendo: comida que vai ficando escassa; água potável que vai acabando; comunicações que vão ficando impossíveis; o trafego de veículos que vai enlouquecendo a todos, em todas as cidades; economias ficando paralisadas, etc. Chegará o momento em que a maioria de nós vai perdendo o juízo, dando inicio a uma desordem civil em muitos países, que pela quantidade de pessoas envolvidas dificultará os controles civis e militares dos governos. São situações que vão mostrando a falência dos sistemas antropocêntricos e modificando para sempre todos os sistemas da sociedade para os que ainda vão ficando vivos por aqui pela Terra.

Os sistemas religiosos atuais com suas cerca de 60 mil religiões, quase todas mercadológicas, baseadas em um Deus que amedronta e castiga também, já está entrando em crise e irá ao colapso total, no fim Idade de Ferro da 5ª Raça-raiz. Depois do amanhecer da galáxia surgirá um único caminho espiritual, com princípios comuns para toda a humanidade e que colocará fim a todos os limites estabelecidos entre as diferentes formas religiosas, com suas diferentes maneiras de ver Deus. Na Idade de Ouro da sexta Raça-raiz haverá um só rebanho e um pastor (São João 10,16). O ego é o fator que desliga o ente humano do seu Deus, as religiões religam-no. Como na Idade de Ouro não haverá o ego, as religiões perdem a sua função.

O novo dia galáctico dos maias, ou o novo ano sideral samaeliano, terá a sua Idade de Ouro, anunciada por todas as religiões e definida como época de luz, paz e harmonia para toda a humanidade. Este será o panorama da Idade de Ouro da Raça Coradi, da 6ª Raça-raiz da Terra, que será constituída por uma população inocente, pura, etc. Será uma civilização totalmente destituída de ego, do germe da violência, será uma civilização configurada no perfil holístico. Ali não poderá habitar ninguém que tenha e ego engendrador da ambição e da violência. Assim, nesta etapa da dinâmica de movimento da Terra, tudo que for egóico, embasador do medo, já deverá ter se sucumbido junto com as catástrofes em vigor. Nesta etapa de descosmifação do Planeta tudo que não produza as virtudes da alma, na forma de paz, altruísmos, solidariedade, alteridade, harmonia e amor, deverá desaparecer para sempre, ou transformar-se para sempre, para poder se acoplar à nova época de luz. Época oem que não poderá ter uma humanidade configurada no paradigma mecanicista da separatividade, fundamentada na economia militar de imposição de verdades pela força. Na Idade de Ouro da sexta Raça-raiz a sociedade será livre, não posuirá o perfil escravo da atual sociedade do medo, da atual Idade de Ferro, configurada sob o domínio dos sete aparelhos ideológicos de estado.

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